quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Comprei um guia de trilhas de mountain bike, e no domingo resolvi conhecer uma em uma cidade chamada Alumínio, que fica a 60 km daqui.

A trilha era bem difícil, com muitas subidas e descidas íngremes, com chão misto de terra batida e cascalho, o que impossibilitava a pedalada em alguns trechos. No alto das montanhas o visual era lindo.

Estava tudo indo bem, até que em uma bifurcação o mapa apontava para uma subida muuuito ingreme, e mais cheia de cascalho do que qualquer outro trecho. Essa parte da trilha ia para uma direção completamente oposta a que eu achava certa, mesmo assim eu subi. Tive que empurrar a bike. Chegando lá no alto, a trilha piorava ainda mais. Ficava ainda mais estreita e virava uma descida ainda mais íngreme do que a subida. Cheguei a descer uns 50 metros, mas em um ponto ela quase desaparecia, e eu tive certeza de que era o caminho errado. Resolvi voltar tudo, até a tal bifurcação, porque tinha certeza que aquilo não podia estar certo.

Para piorar, começou a vir em minha direção uma nuvem enorme e preta, com raios, e eu estava no ponto mais alto da trilha. Não tinha muito tempo para pensar, e desci logo até a bifurcação. Mas quando cheguei lá, consultei o mapa de novo, e percebi que, na verdade, o caminho íngreme era o certo. Mas já estava muito cansado para subir tudo de novo, e com a tempestade vindo é que eu não ia subir mesmo. Decidi pegar à esquerda na bifurcação, pois eu podia ver a estrada de asfalto onde eu tinha deixado meu carro, e essa trilha ia mais ou menos nessa direção.

Depois de uns 500 metros de descida, vi umas árvores com as copas bem fechadas, e resolvi dar um tempo ali embaixo, para me proteger da chuva que já estava chegando. A chuva chegou, primeiro fraquinha, e em cinco minutos já tinha virado uma tempestade muito forte. Fiquei imediatamente encharcado. Nessa hora comecei a ficar um pouco preocupado, pois além de tudo, já eram umas 18:30, e dali a pouco ia começar a escurecer.

Pensei que a situação não podia piorar, e resolvi voltar a pedalar. A trilha agora tinha virado um rio em alguns pontos. Nunca tinha visto isso... Eu pedalava sem ver o chão, somente a água correndo rápido embaixo de mim.

Estranhamente, essas situações me acalmam, pois não dá para piorar mais. E como a trilha agora era só descida, resolvi acelerar. Me sentia livre...

Aos poucos comecei a ver alguns sinais de civilização: uma cerca, depois uma placa indicando uma fazenda, depois alguns casebres abandonados, e finalmente um carro. Aliás, um fusca...

Acabei conseguindo achar um caminho alternativo, que me levou até a estrada onde eu tinha parado meu carro, porém, no Km 86, e meu carro tinha ficado no 76. Então, depois disso tudo, ainda tive que encarar mais 1o km de pedalada na estrada, já no escuro. Moleza! rsrsrs

Se eu fosse um rapaz um pouco mais sensível, teria ficado traumatizado com a experiência... rsrsrs

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


Essa foto foi tirada da minha mesa de trabalho. Um visual nada mal paraSampa. Cliquem nela para ampliar.

O quadrado preto na parte de baixo é o meu notebook.

Essas casas na frente é o bairro Jardins Paulista, que é bem arborizado, e é por onde eu pedalo todo dia para vir trabalhar.

Essa vista aparece no filme Ensaio Sobre a Cegueira, já no final.

Existem 7 bairros com nome de Jardins "alguma coisa" aqui em Sampa. Uma criatividade só...

Dizem que a média do IPTU dessas casas é de R$ 20.000, e tem várias placas de vende-se ou aluga-se.

O que eu acho maneiro desse escritorio é que dá para ver astempestades chegando e indo embora. Os predios ao fundo sao da AV Brasil e Av. Paulista, e o tempo sempre fecha de lá pra cá, mais ou menos da direita para a esquerda. As chuvas nessa região são muito fortes, com nevoeiro e raios, mas passam rápido, no máximo 40 minutos. Quando fecha o tempo, não dá para ver nem as casas.

domingo, 13 de julho de 2008

Primeira foto do blog

Homenagem à uma criatura que durante 11 anos fez parte da minha família, e que nos inundou com o amor mais puro e incondicional que pode existir.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Open House

Já tem um tempinho que venho cultivando a idéia de voltar a escrever um blog.
E para começar bem, aí vai um verso de Antonio Machado, que resume a minha filosofia de vida.

Caminhante, são teus rastros o caminho
e nada mais.
Caminhante, não há caminho
se faz o caminho ao andar.
E ao olhar para trás vê-se o caminho
que jamais se há de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho,
somente estrelas no mar.